De acordo com o comunicado divulgado pela Diretoria de Vigilância Sanitária (Dive) na segunda-feira (11), 21 cidades da lista estão localizadas no Oeste.
Santa Catarina soma 45 municípios com alto risco para a dengue. De acordo com o comunicado divulgado pela Diretoria de Vigilância Sanitária (Dive) na segunda-feira (11), 21 cidades da lista estão localizadas no Oeste. Foram confirmados oito óbitos pela doença e há outros nove mortes em investigação desde o início do ano. Em pouco mais de três meses, 2022 se tornou o ano com mais mortes por dengue da história de Santa Catarina. Além disso, o relatório apontou que 33 municípios apresentam médio risco de transmissão para o Aedes aegypti e 22, baixo risco. Os dados foram coletados pelo governo do estado após a identificação de áreas com maior proporção e ocorrência de focos. De acordo com João Augusto Brancher Fuck, diretor da Dive, as informações do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), associadas aos dados epidemiológicos, “colocam a necessidade da intensificação das ações para o controle da doença no estado”.
De acordo com o último boletim epidemiológico da doença, divulgado em 7 de abril, já foram confirmados 9.422 casos de dengue neste ano. Desses, 7.515 foram transmitidos dentro do estado (autóctones)
Oito mortes confirmadas pela doença:
- Brusque, 81 anos, homem, autóctone
- Caibi, 72 anos, homem, autóctone
- Chapecó, 86 anos, mulher, autóctone
- Chapecó, 73 anos, homem, autóctone
- Criciúma, 40 anos, homem, importado
- Itá, 72 anos, homem, autóctone
- Romelândia, 61 anos, homem, autóctone
- Xanxerê, 51 anos, homem, autóctone
Mortes em investigação:
Sintomas
A primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início abrupto, que tem duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.
Manchas pelo corpo também são sintomas e estão presentes em 50% dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes.
A recomendação da Dive é que quem apresentar os sintomas deve procurar um serviço de saúde.
Fonte G1 SC