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Efeito coronavírus: Procura por máscaras de proteção aumenta em Santa Catarina

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A demanda por máscaras de proteção descartáveis aumentou em Santa Catarina nesta semana após o registro de casos de contaminação pelo novo coronavírus. Nesta sexta-feira (31), representante comercial, revendedor e importadora do produto nas regiões do Vale do Itajaí e do Norte relataram ao site G1 que a procura cresceu tanto em pedidos feitos por estabelecimentos comerciais, quanto por e-commerce nas lojas virtuais.

O estado tem um caso suspeito de novo coronavírus 2019 n-CoV (Saiba mais clicando aqui). No Brasil, o Ministério da Saúde afirmou que há 9 casos suspeitos. Em nota, a Sociedade Brasileira de Infectologia diz que não recomenda o uso de máscaras no Brasil, mas indica que cuidados de higiene sejam reforçados diante da ameaça do vírus.

Na distribuidora de material médico que o vendedor Carlos Henrique Coelho trabalha a busca pelo produto foi registrada por empresas que têm funcionários que viajam a trabalho com frequência e também interessados em enviar o material para outros países. “Registramos o aumento entre segunda e terça-feira, foi em menos de 48 horas e os estoques praticamente acabaram”, disse.

Segundo Felipe Rosa, da empresa Fibra Cirúrgica, que fica em Joinville, desde que surgiu a suspeita do coronavírus em Santa Catarina, a busca por máscaras cirúrgicas aumentou em 1000% no site de empresa.

“Nosso estoque está zerado, recebemos uma carga ontem [quinta-feira] que acabou em 4 horas, fizemos novas solicitações de máscaras para nossos fornecedores por conta da grande demanda. Os pedidos estão chegando de todo o Brasil, aqui em Santa Catarina temos um grande número no Norte do estado, principalmente de Joinville”, explica.

Ainda de acordo com Rosa, os maiores compradores são clínicas e hospitais, e também empresas e pessoas físicas que tem interesse em enviar máscaras como doação para a cidade de Wuhan, na região central da China, onde o coronavírus, que surgiu pela primeira vez. “Como vendemos para todo o Brasil, tivemos um aumento de 600% na venda de máscaras de proteção no período de uma semana”, disse.

Rosa afirma que neste primeiro momento os preços para adquirir o produto não registraram variação. “Não aumentamos nenhum valor por se tratar de estoque que já tínhamos. Dos dois fornecedores, uma marca já aumentou abusivamente o valor do custo do produto para 800% o valor normal, a outra marca se comprometeu a manter o valor”.

O diretor comercial Orlando Ramalho, que trabalha na importadora e distribuidora Talge, de Itajaí, no Vale, afirmou que a solicitação envolve clientes frequentes e de outros segmentos.

“Os mercados nacional e internacional aumentaram a demanda do produto e no momento estamos atendendo nossos clientes já cadastrados. Nosso estoque já está quase zerado e teremos uma grande ruptura em breve. A região Sudeste é maior volume de compra”, explica.

Os números de estoques vendidos não foram informados pelas empresas.

G1 SC

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